terça-feira, 10 de abril de 2012

Moda, Vogue, Le Mode, Fashion

Graças ao Pinterest, meu interesse por moda parece ter voltado, então lembrei desse blog desativado e resolvi soltar as letras.


Nada de graduação ou doutorado em moda, apenas o gosto e a vontade de escrever algo e é assim que reestreio meu blog falando sobre a primeira supermodel do mundo, a belíssiiiiima (com muitos is) Jean Shrimpton.

Musa do fotógrafo David Bailey (forte concorrente a ser o próximo comentado por aqui), Jean era a personificação do estilo "Swinging London" dos anos 60, estilo esse que está em voga na nova e linda coleção da Riachuelo.

Capa de inúmeras importantes revistas de moda (Vogue, Elle, Harper's Bazaar, Ladies Home Journal, entre outras), Jean era considerada a modelo que mudou o rosto da moda.

Ela sempre declarou que deve sua carreira e o status que conseguiu nela à David Bailey, em contrapartida, as fotos de Bailey com Jean o ajudaram a se tornar um dos grandes fotógrafos de moda do mundo. Na relação dos dois, Michelangelo Antonioni se baseou em parte para fazer o filme Blow Up.

Seu padrão de beleza quebrou o padrão vigente da beleza tradicional, aristocrática, voluptuosa e formal, com uma figura e um estilo esportivo e moderno, num visual de cabelo comprido com franjas, cílios longos, sobrancelhas arqueadas e lábios carnudos. Entre outros fatos de sua carreira que durou mais de uma década, até encerrá-la em 1972, ela ajudou a lançar e popularizar a minissaia e foi colocada pela então legendária editora da Vogue USA, Diana Vreeland, 19 vezes na capa da revista depois que chegou em Nova York, em 1963. Seu visual era imitado por uma geração de mulheres e até manequins de lojas de departamentos eram fabricados à sua semelhança. Em 1965, numa visita de duas semanas à Austrália para participar de eventos ligados à temporada internacional de turfe do país, onde Jean escandalizou as ainda conservadoras sociedade e imprensa locais usando um vestido branco um palmo acima do joelho no prado, recebeu o equivalente a 2000 libras, mais do que os Beatles haviam recebido no ano anterior, por uma série de concertos no país.

Anos e camentos depois Jean hoje vive fora dos holofotes e é proprietária de um hotel na Grã-Bratanha.



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